Sim. Cuidamos do reconhecimento e da transformação de questões emocionais, crenças e repetições de questões familiares ou profissionais. Desenvolvemos a Integração Sistêmica em três movimentos:
1 – o Universo conspira: a primeira etapa consiste em reconhecermos o incômodo, os fatores que geram esse incômodo e a necessidade de mudança.
2 – espírito, mente, corpo e emoção: no segundo movimento, usamos técnicas associadas para gerar as transformações possíveis e necessárias. Sempre de acordo com o ritmo de cada pessoa que está sendo atendida.
3 – percepção na consciência coletiva: no terceiro movimento, a pessoa começa a ganhar autonomia para reconhecer suas necessidades e mudar os processos.

As duas perguntas norteadoras da Integração Sistêmica são:
- o que rege?
- o que conecta?

No primeiro atendimento fazemos um mergulho através da leitura de campo fenomenológico e buscamos elementos que emergem do contexto. Fazemos isso através da leitura sensível do campo magnético, percebendo imagens, sensações e associamos à leitura do Mapa Astral e aos trânsitos astrológicos. Esses são os elementos chaves para verificarmos com a pessoa o que fará sentido de começar a ser cuidado durante o processo. Com essa leitura de campo fenomenológico, conseguimos dar mergulhos profundos na história e nas necessidades atuais, para além do que o consciente é capaz de processar e narrar. Esses três movimentos fazem parte do ciclo psicoterapêutico e não necessariamente eles acontecem de maneira linear, isto é, 1, 2 e 3. Às vezes é necessário 1, 3, 2, 1, ou podemos misturar todos os três no mesmo atendimento. 

No caso do que abordamos, percebemos o existe no indivíduo como algo que começou antes da pessoa. Isso é parte dessa visão familiar sistêmica e vamos além, para outras constituições de crenças e comportamentos para além do universo da família, como a escola e a estrutura social.
Como transitarmos dos paradigmas familiares herdados, dos comportamentos que são individuais e coletivos para gerar vínculos na família coletiva humana?
É uma transição de modelo de vida humana na Terra, que passa a ser Gaia. Nessa transição, nos liberamos um pouco dentro do máximo que for possível daquilo que herdamos. É possível liberar quando reconhecimentos, aceitamos e agradecemos. 

Vamos identificando que temáticas a pessoa traz que conseguimos mapear junto com ela. Identificamos o estado desejado e então as transformações necessárias para manifestar.
Por exemplo: “quero vivenciar uma relação estável. Dentro do que nós conhecemos, vamos buscar essa relação estável junto com a pessoa. A gente vai trilhar um caminho com ela e para trilhar esse caminho precisa de planejamento estratégico.
Por que é estratégico? Porque dentro da estratégia existe a criatividade existe o saber remodelar a cada novo momento, a cada nova informação encontrada. Isso é estratégia, diferente do programa (Morin, 2008). A Astrologia é uma base que vai compondo essa leitura de campo fenomenológico e de gramática sistêmica a estruturar esse planejamento. De forma que esteja para além do que a pessoa consegue identificar.
Então nós vamos identificar juntos aquilo que está no consciente e vamos usar outras técnicas para identificar e mapear aquilo que tá no inconsciente, tanto dela quanto do inconsciente coletivo do qual ela faz parte, do qual nós fazemos partes.  

A psicoterapia de Integração Sistêmica se baseia na percepção sistêmica pode ser semanal ou quinzenal, sempre associando necessidade e possibilidade:

Semanal – vamos citar dois exemplos: para os casos que necessitam de transformação rápida (como transtornos de ansiedade que geram desconforto cotidiano) ou para os casos em que a pessoa está ávida em encontrar uma resposta para uma decisão. A periodicidade semanal também só é indicada para a pessoa que está aberta a transformar com agilidade.

Quinzenal – para os casos em que a pessoa já tem mais autonomia em percepção sistêmica ou está tão no início que precisa ir aos poucos.

Obs: os casos de atendimentos mensais são para as pessoas que estão em processo de conclusão do ciclo. Não fazemos ciclos de 10 ou 20 sessões, esse modelo que seguimos seria prejudicado dessa forma.  

Sim. Para trabalhar um tema específico, se a pessoa já conhece o modelo Integração Sistêmica ou similares, funciona bem. Fazemos 3 ou 5 encontros, nos quais abrimos o tema, aprofundamos e selamos. Também é bem aplicado em casos de pessoas que estão em outro processo de psicoterapia e não faria sentido seguir com duas simultaneamente.

Sim. Nesse caso fazemos um atendimento concentrado na leitura de campo fenomenológico, com base nas técnicas que conhecemos e no Mapa Astral (natal e trânsitos) e não abrimos questões com as técnicas psicoterapêutica para que a pessoa não fique com questões expostas que ela poderia não saber lidar depois.

Sim. Nesse caso, fazemos 3 ou 5 encontros, nos quais abrimos o tema, aprofundamos e selamos o tema, dentro do possível. Cabe lembrar que nosso modelo de trabalho psicoterapêutico é a Integração Sistêmica no qual estão inseridas técnicas de constelação, mas não se resume apenas a essas técnicas. No caso de a pessoa, precisar apenas constelar, focamos o trabalho nas técnicas de constelação, mas nosso conhecimento está associado dentro de nós, chamamos de Constelação Sistêmica Biocêntrica.

Também, porque tudo inclui a espiritualidade, mas não é um trabalho exclusivamente espiritual. Como Mariana Mattos é sacerdotisa, isso às vezes confunde um pouquinho as pessoas. Mas uma vez que há o objetivo claro de identificar paradigmas emocionais e mentais, as técnicas usadas têm como função transformar a mente encarnada (Capra, 2002).